Olá! É uma imensa satisfação poder contar com sua visita no blog Cão guiAmigo. Espero de verdade que encontre aqui as informações necessárias para que compreenda da melhor forma possível a proposta desse incrível trabalho.
Inicialmente gostaria de me apresentar e contar a você um pouco da história de como tudo isso começou. Aqui, nessa postagem, serei breve. Trarei um pequeno resumo da minha trajetória com os cães. Trajetória que foi um pilar para o projeto Cão guiAmigo. Em outras postagens entrarei mais afundo trazendo detalhes inclusive de como funciona a nossa metodologia de treinamento.
Meu nome é Alex Oliveira, sou o idealizador e coordenador geral do Cão guiAmigo. Hoje estou com 51 anos e além de adestrador com experiência de mais de 12 anos, também sou músico formado na Escola de Música Villa Lobos, aqui no Rio de Janeiro. Atuo profissionalmente no ramo da música faz mais de 25 anos. Sempre gostei muito de estudar e adquirir novos conhecimentos sobre diversos assuntos. Sem dúvida esse foi um dos fatores primordiais para que eu pudesse acreditar que seria possível desenvolver um projeto dessa natureza e com um nível de complexidade tão alto. Complexidade que à medida que é posta em prática podemos perceber o quanto se torna simples, pois contamos com a participação de seres tão amáveis e com tanta disposição de aprender, nossos cães. Acho que sou suspeito para falar o quanto ter a companhia desses amigos durante toda a minha vida fez diferença, mas digo por experiência própria que trabalhar com eles é algo realmente indescritível. A inteligência e energia dos cães me motiva. Por vezes me questiono quem aprende com quem. Nós os ensinamos as habilidades do adestramento, mas eles nos dão a oportunidade diária de sermos pessoas melhores.
E foi exatamente por conviver desde criança com esses amigos que aprendi o quanto poderia continuar crescendo os tendo ao meu lado, inclusive no processo da perda da minha visão. Eu já tinha uma bagagem grande de conhecimento sobre o universo canino e por isso resolvi fazer meu primeiro curso de adestramento. Com o curso aprenderia técnicas para organizar as ideias relacionadas ao assunto e então poderia colocar em prática tudo que havia aprendido nesses anos de convivência.
No período em que minha visão começou a diminuir, eu tinha uma cadelinha de porte médio sem raça definida, chamada Vitória. Era só eu dar um assovio que Vitória vinha correndo, se deitava aos meus pés e esperava que eu fizesse um carinho. No passado nunca tive a pretensão em desenvolver um projeto como o Cão guiAmigo, mas experiências como a que contei, certamente me influenciaram a aceitar um desafio tão grandioso como esse. Não me esqueço que quando eu tinha 7 ou 8 anos meu pai recolhia os cães de rua que parava em frente a nossa mercearia, e era eu o responsável por cuidar deles. Fazia isso com alegria e habilidade. Dava banho, tratava dos ferimentos e os alimentava. Trago na memória o nome da maioria deles e também diversas situações que me marcaram muito. Acredito que com essa postagem deu pra você ter uma pequena noção do quanto iniciar o Cão guiAmigo realmente era só questão de tempo.
Descobrir que perderia gradativamente a visão, me fez juntar o útil ao agradável e então fui estudar mais sobre o mundo dos cães-guia. Cães esses que no primeiro momento do processo da perda da visão me deram assistência e que hoje, com o passar do tempo e o desenvolvimento de uma metodologia de treinamento podem possibilitar a outros deficientes visuais ter a mesma oportunidade que eu tenho de realizar atividades diárias tendo a companhia de um desses incríveis amigos.
Cão GuiAmigo
Novo modelo de treinamento de cães-guia do Brasil
Apresentação
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